População em manifestação contra fechamento de escola! |
A segunda maior cidade do Maranhão, vive atualmente um cenário de guerra, caos e destruição, em decorrência do perceptível estado de calamidade e abandono que vive, em duras consequências da incompetência administrativa e da péssima gestão municipal, chefiada pelo prefeito reeleito Assis Ramos, que inclusive tornou-se alvo mais uma vez, de ação do Ministério Público, por ato de improbidade administrativa.
Interdição de rua feita por moradores do bairro Vila Nova |
Trafegar pelas ruas e avenidas da cidade, sobretudo nos bairros de Imperatriz, deixou de ser um desafio e passou a ser uma impossibilidade. As incontáveis vias bloqueadas e interditadas pela população, já não comovem mais o chefe do executivo municipal. Enquanto o prefeito insiste em transferir as suas responsabilidades para terceiros, a exemplo da “rixa” que adotou contra a CAEMA, o povo imperatrizense perece na luta diária, desde uma tentativa de sair de casa para trabalhar, levar os filhos à escola, ou simplesmente exercer o direito de ir e vir. O cidadão, se vê obrigado a desenvolver habilidades malabarísticas, para subir com bicicletas e motos pelas calçadas, escapar de crateras a céu aberto ou manobrar carros, caminhões e ônibus para fugir de prejuízos materiais e físicos.
Por falta de manutenção, ponte passa a ser uma viela. |
Apesar de o prefeito também associar culpa dos seus problemas ao “sobrenatural”, dias de sol não são suficientes para incentivar a engenharia do município na busca por soluções. A consistência profissional do secretário de infraestrutura, por exemplo equipara-se ao que popularmente chamamos de “caldo-de-peteca”, (ralo ou fraco). Na saúde é a mesma coisa, nada de impactante, sempre os mesmos problemas, o que leva o cidadão e o eleitorado a entender que, a incompetência e a ineficiência, são requisitos básicos para compor gestão de Ramos.
Rua alagada sem manutenção. |
Pelos quatro cantos da cidade já se ouve falar em revolta popular e passa a ser lembrada a intervenção de janeiro de 1995, conhecida como Revolução de Janeiro, ocasião em que houve grande manifestação popular, contando com a participação de mais de 10 mil pessoas e a ocupação de prédios públicos. Em decorrência da péssima administração pública instalada em Imperatriz, o governo do estado, alegando descaso administrativo e a pedido do Ministério Público, com acolhimento do Tribunal de Justiça do Estado, destituiu o prefeito à época e nomeou um outro para assumir o cargo. A história reforça a força coletiva que ainda hoje inspira o povo da querida e maltratada Imperatriz. Novas eleições se aproximam e o grupo do prefeito já se articula para lançar candidaturas bem íntimas ao gestor. A secretária da SEDES e esposa de Assis, já se vê com a “faca e o queijo na mão”, em se tratando da disputa para legislativo estadual. Porém, o povo exala insatisfação com o marido de Janaina e é provável que ela seja inclusa na fatura dessa desastrosa e cara conta.
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